Presidente Lula confirma mais concursos públicos federais para repor os ministérios.

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O presidente Lula confirmou que serão realizados mais concursos federais, durante a sua gestão, para repor a demanda de servidores do Governo Federal. Segundo ele, o número atual é desproporcional.

“Até hoje nós não recompusemos o quadro de funcionários. Obviamente vamos ter que fazer mais concursos para preencher e atender a demanda de funcionários”, disse.

De acordo com o presidente, a ampliação no número de ministérios foi favorável à estrutura do governo, mas não estava nos planos aumentar o número de cargos.

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Entretanto, ele revelou que, agora, o número de servidores não é proporcional com a quantidade de pastas, pois foram recriadas com menos funcionários, se comparado ao seu primeiro mandato. Por isso, será preciso realizar mais concursos.

“Recriamos os ministérios com uma decisão que não iríamos aumentar um único cargo. Ou seja, só para você ter ideia, nós remontamos o governo, recriamos os ministérios, com menos funcionários que tínhamos no governo em 2010. Vamos ter que fazer concurso”, explicou Lula.

O presidente enfatizou, ainda, que a reposição de servidores vai ao encontro da sua política de inclusão social, visando combater temas como as queimadas, dematamento e crime organizado.

Segundo Lula, não há como avançar em nenhum desses temas se não houver servidores e, por isso, serão realizados mais concursos públicos.

As falas do presidente foram registradas durante a sua live semana “Conversa com o Presidente” transmitida pelo YouTube nesta terça, 21.




Concurso Nacional Unificado preencherá mais de 6 mil vagas

Neste ano, foram autorizadas mais de 10 mil vagas em concursos federais, para órgãos, autarquias e ministérios.

Uma estratégia do Governo Federal para promover a inclusão e mais acesso às oportunidades foi a criação do Concurso Nacional Unificado (CNU).

O edital unificado terá uma prova única, que reunirá mais de 20 órgãos, totalizando 6.640 vagas em cargos de níveis médio e superior.

Todos os órgãos que tiveram aval este ano foram convidados para o CNU, por meio do Ministério da Gestão e Inovação (MGI). Veja a seguir a lista de confirmados:

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
  • Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
  • Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
  • Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
  • Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
  • MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
  • Ministério da Saúde: 220 vagas;
  • AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
  • Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
  • Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
  • Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
  • ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
  • MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
  • MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
  • MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
  • MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
  • MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
  • MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
  • MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
  • MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
  • MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
  • Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.




O Governo Federal informou que as vagas do Concurso Nacional Unificado serão distribuídas entre blocos temáticos. A princípio, foram informados oito blocos, mas que ainda estão sendo fechados.

A banca organizadora deve ser anunciada nesta quarta-feira, 22. Já o edital está previsto para sair no dia 20 de dezembro.

O cronograma prevê aplicação de provas até março de 2024. Elas serão realizadas, simultaneamente, em cerca de 180 municípios pelo país. Todas as cinco regiões receberão aplicação.

Informações do Folha Dirigida.

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