Após a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciar a autorização de 8.146 vagas em novos concursos para 2023, o Folha Dirigida questionou a pasta sobre a possibilidade de um aval para um novo concurso público para os Correios.
Nesta terça-feira, 25, o MGI informou que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem uma importante função social e logística eficiente em virtude da sua capilaridade em todo o território nacional.
Diante disso, a estatal foi retirada do Programa Nacional de Desestatização (PND), tendo como missão assegurar a universalização do serviço postal a preços acessíveis para a população brasileira.
“Os Correios são uma empresa fundamental para a integração do país, presente em todos os municípios brasileiros, sendo, em muitos desses municípios que não possuem agências bancárias, a única instituição a atender moradores e negócios locais”, disse o MGI.
Por conta de sua importância para o atual governo, o MGI não descarta o aval para um novo concurso Correios.
Além disso, ressalta que o quadro da estatal conta com 86.700 empregados em atividade, mas possui um quantitativo máximo de 94.490 aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (Sest/MGI).
Desta forma, 7.790 cargos estão vagos, reforçando assim a necessidade de um novo edital para os Correios.
“A ministra da Gestão Esther Dweck já declarou publicamente que novos concursos vão ser avaliados durante os próximos anos, levando em conta a dotação orçamentária a ser aprovada pelo Congresso Nacional”, disse o MGI à Folha Dirigida por Qconcursos.
Ainda segundo a pasta, até o momento, os concursos autorizados este ano levaram em consideração a perda de servidores dos órgãos e empresas públicas nos últimos anos, bem como o risco para a execução de serviços por elas oferecidos à população.
Informações do Folha Dirigida.