Concursos Públicos: Gestão (MGI) debate modernização e prova online.

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Tradicionalmente, os candidatos que se inscrevem em concursos são avaliados por provas objetivas de forma presencial, e, geralmente, aplicadas aos domingos. No entanto, a possibilidade de adoção de provas online tem ganhado força, sobretudo após a aprovação da Lei Geral dos Concursos.

Sobre esse tema, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) realizou um painel no Seminário Internacional de Concursos Públicos para tratar dos caminhos para a regulamentação da união entre a seleção pública e a tecnologia.

Participaram do painel o diretor-presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesqisa em Administração (ANPAD), Emílio José, e o diretor-geral da Personnel Psychology Centre, Vinh Du Nguyen. 

A mesa foi mediada pela servidora da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do MGI, Queila Cândida. 




A acessibilidade com tecnologias adaptadas e a facilidade de aplicação de provas sem a necessidade de deslocamento foram alguns dos principais pontos destacados pelos palestrantes. 

Além disso, o uso da Inteligência Artificial (IA), por parte dos candidatos, na hora de aplicação das provas online, foi considerado um dos desafios a serem enfrentados. 

“É importante utilizar múltiplos mecanismos para detectar qualquer tipo de mau comportamento on-line ou o comprometimento da própria avaliação”, destacou Vinh Du Nguyen.

No final de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Geral dos Concursos, com a possibilidade de aplicação de provas online aos candidatos.

A lei é obrigatória para concursos públicos federais, porém permite que estados, o Distrito Federal e os municípios atualizem suas respectivas normas.




Para que a prova online passe a ser adotada nas seleções públicas, ainda é necessária uma regulamentação, que pode ser geral para o ente federativo ou específica de cada órgão ou entidade, conforme estabelecido no parágrafo único do artigo 8º da Lei.

Para algumas bancas, como o IBFC, a FGV, o Ibade e o Cebraspe, a nova proposta foi vista como algo positivo, ao somar modernidade e praticidade.

Além de discutir a regulamentação da aplicação de provas online, o seminário também contou com um painel dedicado à modernização dos concursos públicos no país.

Participaram da mesa o coordenador de Recrutamento e Seleção da Polícia Federal, Anderson Pereira dos Santos, o diretor do Serviço Civil do Chile, Pedro Guerra Loins, e o representante da organização Movimento Pessoas à Frente, Felipe Drumond.




Entre os pontos destacados no painel, esteve a união de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) aliada à impessoalidade exigida pela Constituição Federal de 1988 e pelas demais normas vigentes.

“Isso no Brasil é especialmente importante a partir da Constituição Federal de 1988, que exige concursos públicos, e a gente tem um debate sobre impessoalidade do processo seletivo versus a necessidade dos órgãos, e como encontrar um equilíbrio entre vocação, habilidades e competências com efetivamente um processo seletivo que trate todas as pessoas da forma mais isonômica possível”, destacou Felipe Drumond.

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