A unificação das carreiras da Polícia Federal voltou a ser debatida, desta vez com foco na área Policial, especificamente nos cargos de agente e escrivão – ambos confirmados no próximo concurso PF, que contará com mil vagas.
A Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal (ANEPF) se posicionou a favor da fusão dessas carreiras, propondo a criação do cargo de Oficial de Polícia Federal (OPF).
Caso a unificação não ocorra, a categoria sugere a reestruturação das atribuições do cargo de escrivão, com o objetivo de tornar a Polícia Federal mais eficiente, integrada e adaptada ao cenário digital atual.

Além disso, a mudança buscaria valorizar os profissionais e aumentaria a eficiência das investigações.
As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles, na coluna Na Mira, de Carlos Garone, e confirmadas pela própria ANEPF em suas redes sociais.
“A unificação fortalece a PF e aprimora a prestação de um serviço público mais moderno, eficaz e alinhado às necessidades da sociedade brasileira”, destacou a Associação.
Entenda o que defende a Associação
A Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal defende a unificação dos cargos de escrivão e agente, argumentando que a separação entre as funções se deu em um contexto histórico ultrapassado.
Segundo a entidade, os avanços tecnológicos e a nova dinâmica investigativa da Polícia Federal tornam a distinção entre as carreiras obsoleta.
A proposta de unificação, conforme a ANEPF, segue modelos modernos de forças policiais e deveria ser debatida dentro da Lei Orgânica da Polícia Federal (LOPF).
Outro ponto destacado pela ANEPF é a valorização da carreira de escrivão.
A entidade argumenta que a unificação contribuiria para mitigar um histórico de desvalorização, refletido em casos de assédio moral institucional, restrições de acesso a treinamentos, limitações no desenvolvimento funcional e até questionamentos judiciais sobre a natureza policial do cargo.
Lei Geral das Polícia Civis é referência
A associação cita como referência a experiência de diversas polícias civis estaduais, que já adotaram estruturas unificadas após a sanção da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis (LONPC).
Alguns Estados como Sergipe, Espírito Santo e Ceará concluíram integralmente essa transição.
Além disso, a associação aponta que a digitalização das investigações, com o uso do sistema ePol e de outras ferramentas eletrônicas, reduziu a necessidade de um cargo específico para a formalização de procedimentos, tornando a distinção entre escrivães e agentes desnecessária.
Com a maior horizontalização no acesso às plataformas policiais, a ANEPF considera que a unificação dos cargos é uma medida natural e necessária para a modernização da Polícia Federal.
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