Nesta sexta-feira, 25, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que estaria trabalhando para unificar os concursos autorizados. A medida teve avanços e já deve entrar em vigor.
A ideia do Concurso Nacional Unificado está em estágio bem avançado no MGI.
A maioria dos órgãos já foram contatados e muitos sinalizaram de maneira positiva.
A ideia do Ministério da Gestão e Inovação é aplicar uma prova geral, em vários polos, com outras etapas personalizadas, de acordo com a carreiras e especialidade. A primeira etapa seria composta por uma prova de múltipla escolha, no estilo Enem.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Esther Dweck revelou que seria aplicada uma avaliação com questões de Conhecimentos Gerais e Específicos, de acordo com as áreas escolhidas pelos candidatos.
“O modelo ainda não está fechado, mas já temos muitos pontos pensados para apresentar. Amanhã [sexta-feira] ainda é um dia de escuta. Existe um grupo do governo muito empenhado em fazer isso”, disse à colunista.
Essa primeira fase será realizada em data única. O governo visa englobar todas as regiões do país.
“Uma forma de democratização do acesso, construindo um serviço público mais diverso e representativo da sociedade brasileira”, disse a ministra pelas redes sociais.
A reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos apurou, também, que não deve ser uma obrigatoriedade todos os órgãos participarem deste Concurso Nacional Unificado.
Em vídeo publicado pelas redes sociais, o secretário de Gestão de Pessoal do MGI, José Celso Cardoso Jr, falou explicou sobre a proposta do Concurso Nacional Unificado.
Segundo o representante do governo, a proposta é “inovadora” e visa permitir a “ampliação e a democratização do acesso da população às vagas oferecidas”.
“(…) com essa estratégia, nós pretendemos atrair pessoas que jamais teriam em outras condições, oportunidade de concorrer a uma vaga no setor público”, disse o secretário.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos realiza reunião com os ministérios, empresas e autarquias nesta sexta-feira, 25.
O objetivo é ouvir os órgãos, com críticas e sugestões, e avançar com a proposta.
O MGI, no entanto, não deu um prazo para decidir se a proposta foi, de fato, aceita pelos órgãos e será implementada.
Informações do Folha Dirigida.