Com mais de 3,4 mil vagas previstas, a oferta do concurso Correios é considerada insuficiente pelo sindicato dos trabalhadores da empresa. O grupo destaca a sobrecarga de trabalho e pede a ampliação no número de contratações.
Em nota publicada na última quinta, 12, a Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect) informou que a realização do próximo concurso não supre a real necessidade.
Além disso, criticou a demora no cumprimento das etapas, dizendo que a escolha da banca ocorreu de forma “tardia”. A categoria cobra da empresa o cumprimento dos prazos estabelecidos.
“Apesar desse avanço, a Findect e os sindicatos filiados expressam uma crítica contundente à quantidade de vagas, considerada insuficiente para suprir o enorme déficit de mão de obra na empresa, além de apontarem a divulgação tardia da banca como um fator de desconfiança entre os trabalhadores”, disse.
Vale lembrar que a contratação da banca estava prevista para o mês de agosto, mas, após atrasos, a instituição foi anunciada somente este mês.
O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) ficará responsável pelo recebimento das inscrições e aplicação das provas.
De acordo com a empresa, os dois editais serão divulgados ainda neste mês de setembro.
Correios têm déficit de ‘milhares de vagas’, diz Findect
Segundo a categoria, o déficit dos Correios já ultrapassa “dezenas de milhares de vagas”. Esse número se agravou pelo fato da empresa ter ficado mais de dez anos sem realizar concurso. O último aconteceu em 2011.
“Ao longo dos anos, a sobrecarga de trabalho e a precarização das condições laborais se tornaram preocupações constantes. O número de vagas oferecidas no novo concurso é, sem dúvida, insuficiente para sanar essa defasagem”, reforça a categoria.
A Findect diz ainda que a realização do concurso é uma pauta prioritária, reafirmando que a chegada de novos trabalhadores aliviará a sobrecarga dos atuais funcionários da empresa, além de garantir uma melhor prestação de serviços.
“Sem um quadro funcional adequado, os Correios continuarão a enfrentar problemas operacionais, o que compromete a qualidade do atendimento e a agilidade na entrega de correspondências e encomendas”, diz.
Por fim, o sindicato pede que o Correios reconsidere a oferta de vagas e amplie o número de contratações, além do cumprimento de todos os prazos estabelecidos.
Embora a escolha da banca tenha sofrido um atraso, a empresa mantém os demais prazos. Veja a seguir:
- setembro – publicação dos editais do concurso; e
- dezembro – início das contratações.
Em nota divulgada na última quarta-feira, 11, os Correios reforçaram que têm a intenção de realizar as primeiras contratações ainda este ano.
Portanto, é preciso que a empresa cumpra os prazos acima para que haja tempo hábil de realizar as chamadas dentro do esperado.
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Folha dirigida
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