Concurso público Correios (Carteiro): revogada licitação para escolha da banca organizadora.

Compartilhar

A escolha da banca do concurso Correios para carteiro, com previsão de 3,2 mil vagas, está oficialmente revogada. Um novo projeto básico será elaborado para que o processo licitatório seja reiniciado.

A informação de que os Correios tinham a intenção de revogar a licitação de escolha da banca do concurso para carteiro foi dada pelo Qconcursos Folha Dirigida, com exclusividade, em 20 de junho.

Na última terça, 23, a empresa encaminhou uma carta a todas as instituições que enviaram propostas, comunicando a decisão final.

O comunicado vem acompanhado de um relatório, em que os Correios descrevem o histórico dos fatos e listam todas as bancas participantes que enviaram propostas.

Veja a seguir a lista das 11 bancas que estavam na disputa pelo concurso Correios:

  • Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistência Nacional (Idecan);
  • Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades);
  • Instituto Avalia;
  • Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC);
  • Instituto Consulplan;
  • Instituto Nacional de Seleções e Concursos (Instituto Selecon);
  • Cebraspe;
  • Instituto Mais;
  • Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • Instituto AOCP;
  • Fundação Cesgranrio.

Cabe lembrar que, em junho, quando as bancas receberam o aviso dos Correios com a intenção de revogação, foi aberto um prazo de cinco dias úteis para recurso. Apenas o Idecan entrou com contestação.

Inclusive, o Idecan era uma das favoritas na licitação e, segundo o relatório emitido pelos Correios, apresentou a proposta de menor valor.

“O Idecan apresentou proposta de menor valor. Foi iniciada a negociação e realizada diligência por e-mail e o Instituto aceitou reduzir o valor global unitário da taxa de inscrição”, diz o documento.

Com a decisão da empresa de revogar a licitação, é possível que outra banca apresente uma proposta mais vantajosa.




Veja os motivos para a revogação

Na carta encaminhada às instituições, os Correios se apegam ao princípio do contraditório e da ampla defesa para comunicar a revogação da licitação.

Basicamente, a empresa busca adequar o projeto básico para que o documento tenha mais informações, como uma melhor especificação dos cargos e o quantitativo de vagas destinado para cada uma das regiões.

“Pela necessidade superveniente de incluir novos requisitos na contratação, implicando aumento nos encargos de planejamento, organização e elaboração das provas, incluindo custos de transporte, custos em aluguéis de locais adicionais para a realização das provas, custos com contratação de maior quantidade de pessoa para aplicação das provas em uma quantidade expressivamente maior de cidades, perda de escala na quantidade de provas aplicadas em um mesmo local, já que o total de locais de provas mais que dobrará”, diz o documento.




Quando a licitação foi iniciada, muitas bancas questionaram a ausência de informações no projeto básico, como a oferta de vagas.

Outro ponto citado pela empresa no relatório é que a referida licitação não atenderia a todos os requisitos do concurso.

“Perda de eficiência econômica da contratação atual, já que ela não atenderia a todos os requisitos do certame, que, em fase posterior, contemplará setenta novos requisitos no detalhamento das obrigações e responsabilidade da contratada, conferindo maior eficiência e qualidade, garantindo assim um melhor nível de serviço aos concursandos e maior atratividade e efetividade para a seleção de profissionais”, informam os Correios.




Os Correios já informaram, por exemplo, que o novo projeto básico deve ser reajustado para um detalhamento melhor do número de locais de provas. A previsão é de aplicação das avaliações em cerca de 228 cidades.

Canal do CONCURSOS RN no WhatsApp: entre no canal e receba as principais notícias do dia.

Clique na imagem abaixo e conheça o material.

Folha dirigida

Leia também –

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

SiteLock