A expectativa por um novo concurso PF é grande e a Federação Nacional dos Policiais Federais está otimista para que a seleção possa ocorrer ainda este ano. Segundo o diretor-geral, há tratativas com o governo.
Para entender alguns detalhes desta previsão e novidades, Folha Dirigida por Qconcursos conversou de forma exclusiva com o presidente da Fenapef, Marcus Firme.
Segundo Marcus, a necessidade existe e ela já vem sendo discutida dentro da própria estrutura da PF e com as próprias entidades de classe.
“A necessidade existe em face de todas as atribuições que acabaram vindo para a Polícia Federal. Então há um esforço grande por parte da Administração da Polícia Federal para que haja o concurso ainda esse ano. Eu acredito que provavelmente possa ocorrer ainda esse ano, os esforços estão sendo feitos para isso, para que haja esse concurso o mais rápido possível, para esse ano”, comentou o presidente da Fenapef.
Sobre as atribuições mencionadas pelo representante da federação, trata-se de toda a estrutura que envolve a fiscalização das armas, que tem sido fortalecida pela PF através da Diretoria Administrativa.
Para Marcus Firme, os policiais entendem que ter mais essa atribuição não é um problema. Entretanto, a quantidade de policiais para essa área não é suficiente e precisaria ter um aumento para que a corporação possa suprir essa demanda.
Concurso PF será para 2 mil vagas?
De acordo com informações do jornalista Cesar Tralli, do canal por assinatura Globo News, o diretor-geral Andrei Passos teria informado que a Diretoria Administrativa que trata do controle de armas será fortalecida em sua gestão, assim como as superintendências regionais nos estados.
A projeção seria para 2 mil novos policiais, ou seja, um concurso com 2 mil vagas.
Andrei Passos informou que é objetivo da Gestão da PF começar a fazer novos concursos públicos para contratar e treinar mais policiais.
O presidente da Fenapef revelou que ainda não tem ciência deste quantitativo. Embora o concurso esteja em discussão e seja visto como essencial internamente, não há uma oferta de vagas confirmada.
“Nós não temos ainda essa confirmação. Nós não sabemos ainda o número de vagas, ou até mesmo se será conseguido o aval para o concurso. Afinal, isso depende da negociação entre a própria Administração e o Ministério da Gestão junto à ministra”, disse.
Inclusive, o presidente da federação sanou uma dúvida a respeito de quais cargos preencheriam essas supostas 2 mil vagas.
Havia uma discussão em torno da presença da Diretoria Administrativa, se os cargos ofertados contemplariam a área de Apoio, ou seja, as carreiras administrativas.
Mas, não. O presidente da Fenapef confirma que as vagas serão preenchidas por cargos da área Policial, sendo cinco ao todo: agente;
- escrivão;
- delegado;
- perito; e
- papiloscopista.
“A carreira Administrativa é outra. Quando se fala em Polícia Administrativa – que é a que o diretor-geral falou na entrevista, fica parecendo que há uma confusão. Mas a Polícia Administrativa significa a polícia que faz a fiscalização, fiscalização de químicos, a fiscalização de fronteiras, tudo isso é polícia administrativa. Agora a fiscalização que é feita de armas, essa será feita por policiais, assim como todas as outras de fronteira”, explicou.
Marcus afirma que o diretor-geral está brigando por um quantitativo de vagas que seja suficiente pra suprir essa nova demanda, que é a fiscalização de armas.
Recentemente, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, revelou que já há tratativas junto ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI) para aumentar o efetivo. Dessa forma, um novo concurso PF ganha forças.
A fala do chefe da corporação foi dada em entrevista à Globo News ao falar a respeito da nova Diretoria Administrativa.
“O trabalho não nos preocupa. Agora, é claro, que nós precisamos de meios, de recursos, para poder prestar um serviço à sociedade à altura do que é necessário. Portanto, sim, já há tratativas com o Ministério da Justiça, e com a própria ministra Esther do MGI, para que a gente tenha uma estrutura fortalecida”, disse
Segundo Andrei, o objetivo é aumentar o efetivo no Órgão Central, em Brasília DF, como também nas 27 unidades do país. Ele confirma que a proposta já foi feita e as tratativas estão em andamento para fortalecer a área com um maior efetivo.
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Informações do Folha Dirigida.