As provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) em 2025 devem acontecer em setembro ou outubro, segundo a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Ela afirmou que está em estudo a realização de dois dias de provas, assim como ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com a ministra, a logística para somente um dia de aplicação (com provas pela manhã e a tarde) foi a parte mais difícil da primeira edição do CNU. Por isso, o governo analisa mudanças.
“No Acre, vocês vão lembrar que abriu, por conta de ser todo mundo na mesma hora, super cedo, Então, teve gente que teve que chegar às 5h para a prova. Então, do ponto de vista da logística, a gente está estudando o cenário com dois dias”, disse Esther Dweck, em resposta ao portal Metrópoles.
Inicialmente, a ministra tinha informado que as provas da segunda edição do CNU seriam aplicadas em agosto de 2025, por ser um mês com baixo índice de chuvas.
Entretanto, no final de março, Esther declarou que a previsão foi alterada para setembro ou outubro. Ela atribuiu o atraso à demora na aprovação do Orçamento deste ano pelo Congresso Nacional.
O Governo Federal ainda não revelou a lista de vagas, cargos e órgãos participantes do CNU 2025.
O Ministério da Gestão e Inovação precisa da adesão suficiente de órgãos, para justificar a realização do concurso de forma unificada. Na primeira edição foram mais de 20 órgãos e autarquias participantes.
Ainda que a lista de órgãos deste ano não tenha sido divulgada, alguns já adiantaram sua participação no Concurso Unificado. Foram eles:
- Fundação Biblioteca Nacional: 14 vagas;
- Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj): 20 vagas;
- Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR): 10 vagas;
- Instituto Brasileiro de Museus (Ibram): 28 vagas;
- Ministério da Fazenda: 30 vagas; e
- Fundação Cultural Palmares: 10 vagas.
O Ministério da Saúde, por sua vez, revelou que avalia a chance de participar da edição do CNU em 2025. A pasta tem aval para preencher 319 vagas efetivas.
O Orçamento, sancionado pelo presidente Lula no dia 10 de abril, prevê 85 mil vagas para concursos federais. Com base na Lei Orçamentária, o MGI irá verificar quais outras vagas poderão ser autorizadas este ano.
As novas carreiras transversais estarão no próximo concurso unificado, conforme antecipado pela ministra Esther Dweck, assim como a área Administrativa.
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